Auyantepuy
Uma das melhores excursões que se podem fazer na Venezuela, é a ascensão ao Auyantepuy. É uma excursão extensa, difícil, pero sumamente interessante. Aqui narramos uma excursão ao tope do Auyantepuy. A única forma de subir ao Auyantepuy é por o sul, partindo da aldeia de Kavak ou da de Uruyen. O Auyantepuy é extremadamente grande. Para chegar à fonte do Salto Angel é preciso percorrer o Auyantepuy por um par de dias.
Dia 1: De Kavac ao acampamento Guayaraca
Saímos de Kavac as 10 AM, depois de haver pesado as mochilas, já que os portadores levam um máximo de 15 Kg. (ademais da sua própria carga). Eles levam toda a carga em um “guayare”, amarrado com cordas. É impressionante a capacidade que tem os pemones de levar cargas tão grandes e pesadas.
Pesando a carga
Um pemón com a carga no guayare
O rio Kavac
Ao poucos metros de iniciada a marcha, nos toca cruzar o primeiro rio. O mesmo rio que tanto desfrutamos o dia anterior: o Kavac.
Cruzando o rio Kavac
Caminhando pela sabana
Caminhada pela savana
Depois de 40 minutos de marcha através da Savana e, paradoxalmente afastando-nos do Auyantepuy, chegamos à outra quebrada, no meio de uma galeria de árvores. Ali aproveitamos para recarregar os potes de água, tomar fresco e revisar os pés, já que o pior que te pode ocorrer, é que se te formem chagas, que dificultariam todo o resto do trajeto.
Trás outra hora de marcha através da Savana, com a vista da montanha à nossa destra com umas lindas cascatas, chegamos ao terceiro rio, o Yuruán. ”. Para cruzar este rio de uns 15 metros de ancho, há de tirar as botas e calçar uns sapatos de água ou sandálias e andar com muito cuidado, já que pode resvalar facilmente nas rocas.
Banho no Yuruán
Caminhando pela savana
Este foi o lugar ideal para um banho e tomar fresco. A água tem temperatura muito agradável, e debaixo dela, os mosquitos chamados Puri Puri, não podem morder.
Saímos muito animados ao quarto rio, donde almoçaríamos. À destra, as faldas do Auyantepuy, de grande beleza, com suas cascatas. Finalmente chegamos ao Okoine que tivemos que cruzar da mesma forma que o rio anterior, pero com o incentivo de saber que nosso almoço estava aguardando.
O Okoine
A parede por diante
Inicio da ascensão
Frente a nós olhávamos uma montanha que estava esperando. Depois de uma subida prolongada, se chega à parede abrupta da montanha. ¿Como posso subir? Bom, já vai ver. Tentamos estimar a altura que devíamos escalar. ¿Quanto será? ¿300 metros? ¿400? Ao final foi uma subida de 420 metros. O rio está numa altura de 520 metros e a beira do cume a 940 metros sobre o nível do mar.
A subida é forte. Pero a cada vez que dava uma olhada pra trás, um se via recompensado com uma vista espetacular. À esquerda as montanhas, a destra uma selva e no centro a verde savana com os rios que já havíamos cruzado. Os rios se identificam facilmente por a línea das árvores que lhes cercam
Vista ao vale
Entre rocas e raízes
Finalmente, chegamos à parede da montanha e começamos subir por um lado, com apoio e ajuda das raízes das árvores e as rocas. ¡Por fim, o cume! Sentamos nas rocas, na beira do precipício contemplando a paisagem espetacular e olhando na parte de abaixo as últimas pessoas do nosso grupo. Este foi o lugar ideal para uma sessão de fotos. Todo o mundo queria uma foto para poder mostrar com orgulho no seu “Messenger”
Contemplando a vista
Os pemones descansando
Chegando ao acampamento Guayaraca
Já estávamos arriba de este primeiro “degrau” na ascensão ao Auyantepuy e só nos separavam dois quilômetros do acampamento Guayaraca. O caminho é formoso. Umas partes em bosques, outras em savana, com bromélias e flores. Freqüentemente o caminho foi sobre rocas. Finalmente, chegamos ao acampamento. Depois de cruzar um pequeno rio, chegamos à churuata donde já os primeiros portadores haviam chegado (¿Como fazem pra ir tão rápido?) e estavam montando um fogão.
Churuata no acampamento Guayaraca
A corta distância, um pequeno rio, donde tomamos fresco, falando sobre o agradável que havia sido a jornada. Depois de um excelente jantar, caímos extenuados em um reparador sonho. Estávamos a 1.020 metros de altura e havíamos caminhado 16 km.
Os invitamos a prosseguir nossa excursão. Já estamos no primeiro dos 3 “degraus”. No segundo dia chegamos ao “Peñón”, uma roca imensa ao pé do cume. No terceiro dia, vemos coroados nossos esforços chegando ao cume Clique aqui para continuar.
Traducción realizada por Pedro Isea Herrera
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